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Para Janeiro temos:

-->Fernando Pessoa

-->Paulo Coelho





 

-->Paulo Coelho<--



Nasceu  numa família de classe média, aos 7 anos Paulo Coelho ingressa no colégio de Santo Inácio da então capital do Brasil, Rio de Janeiro.

Desde muito novo, gostava de escrever e mantinha um diário. No colégio, participava de concursos de poesia e cursos de  teatro. No entanto, seu pai queria que ele fosse engenheiro, e sua mãe desestimulava Paulo a seguir a carreira de escritor. As brigas com os pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na adolescência, tendo sido internado três vezes em uma clínica de repouso, onde foi tratado por psicólogos.
Paulo entra de cabeça no
movimento hippie, ao mesmo tempo em que conhece o mundo das drogas e do ocultismo, incluindo o chamado Caminho da Mão Esquerda. Exerce também a função de jornalista em publicações alternativas com as revistas "A Pomba" e "2001",
A edição do seu primeiro livro foi em 1982,
Arquivos do inferno, que não teve repercussão desejada. Lançou o seu segundo livro O Manual Prático do Vampirismo em 1985, que logo mandou recolher considerando o trabalho de má qualidade. Conforme suas próprias palavras, confessa: “O mito é interessante, o livro é péssimo”.
No ano seguinte, publicou
O Alquimista, que - apesar de sua lenta vendagem inicial, o que provocou a desistência do seu primeiro editor - se transformaria no livro brasileiro mais vendido em todos os tempos; O Alquimista é um dos mais importantes fenômenos literários do século XX. Chegou ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países e vendeu, até o momento, 65 milhões de exemplares. E nos anos seguintes lançou diversos outros livros.
Como escritor, ocupa as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos no mundo. Vendeu, até hoje, um total de 100 milhões de livros, em mais de 150 países tendo suas obras traduzidas para 66 idiomas e sendo o autor mais vendido em língua portuguesa de todos os tempos, ultrapassando até mesmo Jorge Amado, cujas vendas somam 55 milhões de livros.
Em setembro de 2007, a ONU nomeou o escritor Paulo Coelho seu novo Mensageiro da Paz ao lado da princesa jordaniana, Haya, do maestro argentino-israelense Daniel Barenboim e da violinista japonesa Midori Goto.
"Aceito com gosto esta responsabilidade e me comprometo a fazer o máximo para melhorar o futuro desta e das próximas gerações", declarou o escritor brasileiro ao saber de sua nomeação.

 

                                                      http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Coelho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-->Fernando Pessoa<--



 Falar de Pessoa não é simplesmente falar de um poeta qualquer, mas falar de um homem que conseguiu achar a felicidade no mundo que poucos conhecem; o mundo da poesia. Ele fez de si mesmo um paradoxo. Concretizou sua vida em forma das palavras e acho no absurdo, conforto.

         “A vida humana se divide em dois aspectos, um objetivo e o outro subjetivo. As ações concretas como o trabalho e o estudo fazem parte do universo objetivo. E há algo que estamos envoltos, que não podemos explicar, como sensações ou percepções de uma nova realidade, o que podem se chamar de universo subjetivo.
No caso de Pessoa sua vida objetiva foi modesta, ou até mesmo, aos olhos de alguns, um fracasso. Embora tivesse muitos amigos, era solitário e melancólico. Sua vida amorosa praticamente inexistia. Era alcoólatra, morrendo de cirrose hepática no auge da sua vida adulta, aos 47 anos, no momento em que Portugal e o Brasil começavam a reconhecer sua poesia.
Já na sua vida Subjetiva, Pessoa foi de uma riqueza incomparável. Ao ler e estudar sua obra vê-se que, se ele não atingiu, chegou muito perto da própria ‘alma’. Para estudar essa dimensão de sua humanidade, estudou cabala, tornou-se astrólogo, flertou com a maçonaria. Ele se descobre, se explora e traduz suas jornadas de autoconhecimento em poesia. O que é expressado claramente em alguns de seus versos:
  ‘ficou-nos a alma, como um exílio inevitável, e nós escrevemos versos para nos lembrarmos de quem fomos...’”

               
     Clássicos Saraiva, Mensagem – Fernando Pessoa. Nota bibliográfica.



E é nesse contexto que Pessoa se materializa e ganha vida eterna por onde passa. Descreve por si o que o leva na alma, o que se diz por essência, o que sente como sendo seu. Uma palavra apenas já se basta, em seu âmago o que importava era apenas seu, o que se produzia era apenas seu, e o que se perdia como a vida... Eram apenas detalhes. Em resumo: O que não se era possível escrever, para ele, não valia a pena ser vivido.

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